Muitos casais homossexuais querem ter filhos e começar uma família. Para isso, a medicina evoluiu de forma a realizar o sonho desses mesmos casais, de poderem ser mães e pais.
No caso de casais de mulheres, há certas opções médicas que lhes permitem ter filhos. À parte, claro, da adoção, que também é outra opção possível.
Tabela de conteúdos
1) Inseminação artificial com sémen de um dador.
Neste caso, uma amostra do esperma do dador é selecionada e inserida no útero de uma das mulheres. É importante que a mulher esteja numa fase próxima da ovulação.
Para que isso seja possível, devemos realizar um procedimento suave de estimulação hormonal ovárica, que nos permita controlar o momento da ovulação. Dessa forma, podemos programar a inseminação de modo a que as hipóteses de uma gravidez bem sucedida ocorrer sejam maiores.
2) Fertilização in vitro (FIV) com sémen de um dador.
Por outro lado, podem também contemplar esta opção. Neste caso, uma das mães seria submetida a estimulação ovárica que lhe permitisse obter vários ovócitos através de uma punção ovárica.
Quando os óvulos tiverem sido fertilizados no laboratorio, com o esperma do dador, devem ser introduzidos no útero da mãe. E, desta forma, a mulher engravida.
3) Receção dos óvulos da parceira.
Através deste método, ambas as mulheres do casal podem participar no processo de gravidez. Uma das mães fornece os óvulos e a outra recebe os embriões, além de concretizar depois a gravidez e o parto.
Para que isso seja possível, uma das mulheres do casal deve passar por um processo de estimulação ovárica (via injeções hormonais subcutâneas, durante 12-15 dias) e uma punção folicular que extrai os óvulos. Com estes óvulos, é realizada uma fertilização in vitro com o esperma do dador. Cerca de 5 ou 6 dias depois, o embrião resultante deste procedimento é transferido para o útero da mulher gestante. Ela estará então preparada para receber os embriões, dar início à gravidez e, mais tarde, dar à luz o seu bebé.